A pré-campanha começou pelo Facebook. Foi no Facebook que Passos Coelho anunciou que Fernando Nobre seria candidato por Lisboa. Pouco depois, Fernando Nobre mandava encerrar o seu Facebook. A notícia era o Facebook. Cavaco dedicou boa parte da sua comunicação política dos últimos tempos ao Facebook. TV’s e jornais entretêm-se bastante com o tema. Não sei quantas vezes vi escrito que Sócrates tinha mandado vir a equipa de Obama para lhe fazer o Facebook e as redes sociais. Mas… estranhamente, não vejo notícias sobre o que se está a passar com o Facebook do PS nestas eleições. Para os que não sabem, eu explico: milhares de pessoas, todos os dias, dão-se ao trabalho de lá ir colocar imagens, vídeos, frases, links e, algumas vezes, insultos, 95% das vezes contra o Primeiro-Ministro. A “tropa” de Sócrates não deve saber muito bem o que fazer à página, encerrá-la e sujeitar-se à crítica por tê-lo feito, ou manter o mural aberto ao coro de lamentos e verdades (digo eu) dos portugueses? O embaraço deve ser tal, que já retiraram do site de campanha os links para as redes sociais. Seja como for, se eu fosse jornalista (e não sou) já tinha perguntado onde anda a malta de Obama que tinha vindo ajudar Sócrates e, já agora, aproveitava a deixa para lhe perguntar quem será o seu Ministro das Finanças. É que não podemos ter um jornalismo inquisitório a uns e um jornalismo levezinho para outros, ou sou eu a ver mal as coisas?
Não devemos andar no mesmo Facebook! Palavra de honra!
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