sexta-feira, 27 de maio de 2011

José Sócrates e Pedro Passos Coelho - Só nós dois é que sabemos






A análise comparativa da situação patrimonial dos dois candidatos a primeiro-ministro, através das declarações de rendimentos apresentadas no Tribunal Constitucional, só é possível de efectuar para 2009. E por uma simples razão: José Sócrates, que exerce cargos políticos desde 1986, tem várias declarações de rendimentos no Tribunal Constitucional, mas Pedro Passos Coelho, que está afastado da política activa há muito tempo, apenas entregou duas declarações. E uma delas diz respeito a 1995, quando disse ser estudante e não declarou rendimentos.

No essencial, no final de 2010, quando entregou a renovação anual da declaração de rendimentos, José Sócrates tinha uma situação patrimonial confortável: como primeiro-ministro ganhou 106 781 euros, em 2009, e não declarou débitos, o que significa que o apartamento na rua Braamcamp, próximo do Marquês de Pombal, já está pago. E também já pagou os dois créditos pessoais, contraídos em 2009 na CGD pelo prazo de um ano, no valor total de 45 225 euros.

Já Passos Coelho, na declaração entregue no Tribunal Constitucional em Abril de 2010 como presidente do PSD, apresenta uma situação patrimonial diferente: como administrador da Fomentinvest declarou ganhar 96 391 euros, em 2009, e ter dois débitos bancários, contraídos no BCP e na CGD para compra de casa, no total de 277 782 euros. O candidato social-democrata à chefia do Governo diz ser proprietário de dois apartamentos em Massamá.

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