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sábado, 4 de junho de 2011
A campanha terminou.E agora? Falamos do futuro enquanto o passado nos ameaça ou deixamos andar?
Foram dias e dias a parecer intermináveis.
Dias passados a ouvir tudo menos aquilo que interessaria ouvir. Foram dias e dias passados na mesma coscuvilhice de sempre; na mesma inutilidade de sempre , dias semelhantes aos que alguns de nós, mais velhos recordam como a velha e passadista forma de vida fascistóide e corrupta. Do futuro, ouvimos pouco e poucos foram os que dele falaram.
Já se percebeu que para a maioria destes partidos que nos rodeiam os ouvidos e a vida , o futuro pouco interessa , talvez porque já tenham os deles e os dos deles bem assegurados e muito bem pagos pelo pobre povo de sempre.
Agora fez-se um pouco de silêncio. Apesar de algumas tentativas dos mesmos de sempre que em se calando os outros, tentam sempre furar a democracia para usar da palavra a que já não têm direito e da qual aliás muito abusaram.Das inutilidades ditas pouco mais adiantarei; salvo-as para o futuro, caso o futuro abra as portas áqueles que para aí andaram a bater com a mão no peito tentando fazer crer ao povo que têm um coração, quando em lugar de corações escondem apenas no peito uma terrível voracidade e uma inveja sem limites.Fez-se silêncio mas por dentro desse silêncio escondem~se a calúnia e as continuadas manobras difamatórias desses que incapazes de ganhar a sua vida e os lugares aos quais se chegam, lá vão chegando pelo atropelo da decência e pela traição ao Povo e à Democracia.
Fez~se silêncio pois enquanto se espera que o tempo do Voto nos chegue.
Em nos chegando um tempo cada vez mais enrolado nas nuvens negras que algozes preparam para nós, que fazer? Talvez preparar a luta . Talvez preparar o Futuro .
Um futuro onde não caiba a indecência da calúnia.Nem da traição à palavra dada.
Um futuro onde os que roubaram a banca trazendo-nos para esta situação sejam punidos.
É pedir demais? Não . É confiar na Justiça, confiando na Democracia. Apesar de saber que muitos agem agora para tentar destruir esses equilíbrios.
A campanha terminou.E agora? Falamos do futuro enquanto o passado nos ameaça ou deixamos andar?
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