Amanhã há eleições internas no Partido Socialista, havendo mais do que  um candidato a Secretário-Geral. Por curiosidade, fui espreitar o site  do PS. Além de não ter encontrado nenhuma referência ao ato eleitoral,  todo o site está pejado de imagens do “grande líder” e de frases da sua  campanha interna. Os outros candidatos, são ignorados. Numa altura em  que se discute não apenas a substância mas também a forma como o  Primeiro-Ministro nos trouxe a uma gravíssima crise financeira e  orçamental – que somou à económica que já vivíamos – atirando-nos agora  para uma inoportuna crise política, o Secretário-Geral do PS dá o  exemplo dentro de portas daquilo que gostaria que acontecesse em  Portugal. Um País governado de uma forma totalitária, anti-democrática,  pouco livre e onde o direito á informação não existisse. Tenho pelo  Partido Socialista o respeito que se deve ter por um partido cuja génese  se confunde com a luta pela liberdade. Estranho que esse mesmo partido  se tenha deixado domesticar por um projeto de tirano norte-coreano que  apenas não vai mais longe porque o Mundo e a necessidade constante de  andar de mão estendida para alimentar as suas megalomanias criminosas  como Auto-estradas, TGV’s e Aeroportos não o deixam. E por isso  pergunto: onde andam afinal os socialistas? Onde estão os lutadores  pelos direitos fundamentais que nos devolveram vontade própria em Abril?  Quem é este Sócrates que não apenas arruinou o País como destruiu um  dos pilares da democracia portuguesa chamado Partido Socialista? O PS  domesticado é a amostra daquilo que aconteceria se Sócrates continuasse,  a partir de Junho, a ser Primeiro-Ministro. Orgulhosamente sós,  recusando ajuda externa, acabaríamos de novo com o Escudo, a empobrecer e  a viver, ora do vento nas eólicas enferrujadas, ora da chama de um  petromax quando não houvesse mais dinheiro para a manutenção das  “renováveis”. 
Claro que, nessa altura, o nosso “engenheiro” continuaria a  assegurar que “resistimos bem à crise” e claro que o INE, na boa escola  romena, continuaria a dar-nos números de uma crescente e estatística  produção industrial extraordinária e o Banco de Portugal a dar-nos  valores de crescimento económico exponencial…
 tal e qual como agora  quando nos informa sobre cumprimentos orçamentais errados e nos diz que o  défice é de 7% quanto afinal é de 8%. Nessa altura, não haveria  desemprego. Nem emprego. Não haveria Portugal, mas apenas uma casa de  província mal projetada e mal decorada a que o nosso Kim Il-Sung  chamaria palácio.

 
 
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