Declaração de Sócrates sobre o “acordo” com o FMI é o ato mais  lamentável de campanha e o mais esclarecedor sobre a falta de sentido de  Estado de um político português desde que me lembro de existir.  Assisti muito jovem ao 25 de Abril, e lembro-me que Marcelo Caetano,  quando convidado por Salgueiro Maia a sair pelas traseiras do Quartel do  Carmo, declarou que apenas sairia pela porta da frente, ainda que isso  tivesse que lhe custar a vida. Até os ditadores mais incompetentes  conseguiram ter um pouco mais de dignidade do que Sócrates que sairá do  Governo pela “janela da retrete do Palácio de S. Bento” no dia 5 de  Junho… em sentido figurado, claro está.
 
 
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