quarta-feira, 20 de março de 2013

De quem é a culpa do desemprego?


Desde 2000 que a taxa de desemprego sobe consistentemente. Os principais disparos deram-se após os Governos de Guterres e de Sócrates. Sabe-se que o desemprego funciona como uma bomba relógio para a economia e por causa da economia. Não podendo um Governo decretar 150 mil postos de trabalho (como prometeu Sócrates), a taxa de empregabilidade varia em função e como consequência ao retardador de políticas estruturais.


No seu último programa, Medina Carreia exibiu um gráfico, que demonstra que os setores industrial e agrícola em Portugal significavam qualquer coisa como 50% do PIB português quando Cavaco Silva era Primeiro-Ministro. Hoje, são cerca de 20%.

A questão do desemprego é grave? É! Resolve-se por decreto, como prometeu Sócrates? Não!
O atual pico de desemprego é consequência das políticas do último ano e meio quando olhamos para o gráfico que sobe há 13 anos consecutivos e sabemos que o setor produtivo foi, entretanto, destruído por políticas nacionais e europeias com décadas?

Junto este gráfico com o desemprego comparado nos quatro países da chamada Europa do Sul desde 2000. Dois estão intervencionados e dois outros não. Não fosse trágico e apeteceria dizer que nem estamos muito mal. Note-se que a Itália, única dos quatro que tem um verdadeiro setor industrial pujante, é o quem está melhor.

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